RSS Società Taliana Tutti Fratelli Notícias de Società Taliana Tutti Fratelli Wed, 24 Apr 2024 06:25:33 -0300 Wed, 24 Apr 2024 06:25:33 -0300 Visaoi https://tuttifratelli.org.br/rss Como morar na Itália! Wed, 17 Aug 2022 15:52:45 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/31/?como-morar-na-italia.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/31/?como-morar-na-italia.html Como é morar na Itália?

“Sinceramente, é bom morar na Itália?” Morar na Itália é… diferente!
Esqueça a vida agitada das grandes cidades brasileiras. Com exceção das poucas cidades grandes do país, o ritmo de vida na Itália é lento, é como se a vida das pessoas fosse baseada na ideia implícita de “Se não der para resolver hoje, tudo bem: nós pensamos nisso amanhã”.

Aliás, esqueça as grandes cidades: Itália é um país de cidades pequenas. Exceto Roma e Milão, todas as outras cidades têm uma população abaixo de 1 milhão de habitantes. E esses habitantes fazem questão de tirar duas horas, em média, como horário de pausa para o almoço. Haja estômago!

É exatamente por esse motivo que o ritmo de vida não é tão frenético como nos grandes centros. A proximidade com o interior é bastante sentida, principalmente em regiões mais agrícolas, como a Úmbria, a Toscana e as Marcas, como em outras cidades do centro-sul do país. Para como é morar na Itália, só vindo para entender!

Como morar na Itália legalmente?

Para morar na Itália legalmente, você vai precisar de um visto de residência e, assim que chegar no país, é imprescindível tirar o Permesso di soggiorno.
O governo italiano aceita como residente (temporário ou permanente) um cidadão estrangeiro caso ele se enquadre em alguma das categorias abaixo:

Estudo;
Trabalho;
Investimento;
Aposentado.

Estudar na Itália.

Se você está pensando em como morar na Itália por um período pré-estabelecido, saiba que um dos modos de se mudar para o país é através de um intercâmbio, matrícula na universidade ou até mesmo, inscrição em um curso de língua italiana.

Estudar na Itália é, inclusive, uma ótima forma para conhecer mais de perto o estilo de vida dos italianos, a língua, a vida universitária e a cultura de forma geral.

Mas esteja atento: para estudantes estrangeiros, procurar cursos específicos antes de vir para a Itália é imprescindível. Cursos profissionalizantes por aqui exigem cidadania italiana ou um Permesso di Soggiorno válido por, no mínimo, 3 anos.

Trabalhar na Itália.

Caso o seu desejo seja se estabelecer no país de forma definitiva, encontrar uma vaga de emprego será fundamental. Morar e trabalhar na Itália poderá te ajudar a entender o ritmo de trabalho no país — além, de claro, garantir uma renda fixa no país.

Aposentar na Itália.

Finalmente a tão sonhada aposentadoria! Que tal se mudar para a Itália após tantos anos de empenho? Em consequência de um acordo entre os INSS brasileiro e italiano (chamado INPS), o cidadão brasileiro pode usufruir a aposentadoria brasileira em solo italiano.

Inclusive, este umas das possibilidades de visto e de Permesso di soggiorno disponíveis!

O que é o Permesso di Soggiorno?

O Permesso di soggiorno nada mais é do que um documento que autoriza o cidadão estrangeiro a permanecer no país. Isso significa que, além do visto, o cidadão estrangeiro, assim que chegar na Itália, vai precisar solicitar também o Permesso di soggiorno! Lembre-se que ambos são necessários para morar na Itália!

Para diferenciar os dois documentos é fácil: o visto é a autorização, para quem está no exterior, de entrar no país; já o Permesso concede a autorização a uma estadia longa para quem foi autorizado a entrar no país (através do visto). Agora ficou fácil de entender, né?

O Permesso di soggiorno é um documento essencial para poder morar na Itália! Sem ele, a sua estadia ou mudança definitiva não poderá ser completada, e isso significa que você não poderá estudar, trabalhar ou até mesmo, sair do país!

Você quer saber mais sobre o assunto, leia a matéria completa no site Eurodicas, clicando no link abaixo.
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Qual a melhor época para ir para Itália? Tue, 16 Aug 2022 14:06:49 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/30/?qual-a-melhor-epoca-para-ir-para-italia.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/30/?qual-a-melhor-epoca-para-ir-para-italia.html Essas duas épocas do ano são caracterizadas por temperaturas moderadas e por menos turistas. Assim, é provável que, se você viajar durante esses dois períodos, enfrente preços mais baixos e menores quantidades de turistas em filas.

Qual a época mais barata para viajar para Itália?

A época mais barata para viajar para Itália é o inverno europeu, de dezembro a março (com exceção do período de festas – Natal e Réveillon). Entretanto, o clima fica frio e os dias curtos.

Assim, podemos dizer que você terá menos custos se viajar entre os meses de abril e maio ou entre os meses de setembro e outubro, fora da temporada de verão e fugindo do frio do inverno.

Dicas para viajar para Itália.

Agora que você já sabe tudo sobre viajar para Itália, confira algumas dicas que poderão te ajudar ainda mais:

Planeje-se com antecedência. Não se esqueça que um bom planejamento é essencial para que tudo ocorra bem durante a viagem;

Opte por acomodações que permitem cancelamento gratuito, assim, se alguma coisa acontecer e você não puder mais viajar, poderá cancelar a sua hospedagem sem prejuízos;

Faça um roteiro, é muito difícil visitar a Itália sem um roteiro previamente definido. Isso porque, o país oferece uma grande quantidade de pontos turísticos e de atrações. Dessa maneira, se você se planejar bem, conseguirá viajar para os seus lugares preferidos e não perder nada do que deseja ver.

Seguro viagem para Itália.

Para viajar para Itália, você precisará de um seguro viagem. Porém, os preços do seguro viagem são muito variados. Sempre faça uma cotação.

O seguro para uma pessoa que viajará para Itália em abril de 2023 custa a partir de R$ 13,60 por dia de viagem. Como o valor é calculado por dia, quanto mais tempo de viagem, mais caro o seguro.

Lembre-se de que, ainda que esteja vacinado, o seguro viagem com cobertura para Covid-19 é recomendado para todos os viajantes com destino à Itália.

Então, preparado para viajar para Itália?
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Verão na Itália! Tue, 16 Aug 2022 10:03:55 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/29/?verao-na-italia.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/29/?verao-na-italia.html Passar o dia no escuro e não sair de casa à tarde.

Esse hábito é certamente o que mais me chocou! Quando está calor, você abre as janelas de casa para refrescar a casa, certo? Bom, os italianos fazem exatamente o contrário. É comum entrar nas casas das pessoas durante o dia e ter que acender a luz.
Exatamente, porque as janelas estarão fechadas. Essa “medida” aparentemente sem sentido e um tanto extrema é aconselhada até mesmo pelo Ministério da Saúde italiano, que recomenda bloquear a entrada de luz em casa, deixando porém passagem livre para o ar.

Tudo isso é possível graças à tapparella (janelas com persiana de enrolar) ou aos scuri/antone (parte da janela com veneziana que cobre os vidros por dentro), presentes em muitas casas e apartamentos na Itália.

Aproveitar as praias italianas como os italianos.

Pelo menos para mim, a imagem de praia que tenho é a seguinte: mar com bastante ondas – e às vezes de tombo – pôr-do-sol às 18h, às vezes vento e correnteza… Na Itália é um pouquinho diferente.
Nadar no… mar!
Nós brasileiros estamos acostumados a nadar no oceano. Eu só reparei nisso quando, durante o meu primeiro intercâmbio acadêmico na Itália, eu me deparei com outro tipo de “mar”.
Foi somente aí que pensei:
“Uau, essa é a primeira vez que mergulho em um mar! Eu cresci nadando no oceano.”
O Mar Mediterrâneo (e os mares que circundam a península itálica) é, em regra, mais calmo, com praias curtas, maré baixa. Em alguns lugares do país, principalmente no sul da Itália e na Sardenha, é tão rasa que você precisa caminhar bastante até conseguir molhar o corpo todo.

Se você estiver pensando em surfar, esqueça! Os italianos surfistas procuram as praias portuguesas para praticar este esporte. O motivo: a costa de Portugal é banhada pelo… Oceano Atlântico!

Praias rochosas.

Se você pensar na imagem clássica das praias italianas, o que vem em mente? A Costa Amalfitana, certo?
Isso não decorre somente de um estereótipo. Existem, sim, praias “de areia”. Todavia, passar o verão na Itália significa, tendencialmente, ter de nadar em praias rochosas (onde são presentes falésias e das quais as pessoas pulam diretamente no mar) ou em praias com pedrinhas.

E já que muitas praias italianas são formadas por pedrinhas – cujo motivo seria a formação morfológica das praias, e teria a ver com altitude, latitude, etc. – tomar sol vira uma aventura! Pelo menos nas primeiras vezes, é difícil encontrar uma posição minimamente confortável. Tudo machuca. O mesmo vale para nadar. Elas machucam, eu garanto!

E que mico durante o verão na Itália!

Nós, brasileiros na Itália, passamos por cada uma. Caminhar sobre as pedrinhas não é uma tarefa simples! Confesso que demorei um pouco para aprender a sair da água com classe… Justamente por isso virei uma adepta das sapatilhas!

Ir em praias ‘equipadas’.

O verão na Itália (ou estate italiana, como os próprios italianos gostam de chamá-la) tem um elemento importantíssimo: i lidi ou bagni (gli stabilimenti balneari).
São praias “equipadas”, um misto do nosso bom e velho quiosque de praia (drinks, bebidas, comidas, etc.) com serviços de resort (cadeira de praia, espreguiçadeiras, guarda-sol, mesinha, banheiro).

Os stabilimenti balneari são livres mas não gratuitos. Ou seja, você pode usufruir daquele pedaço de praia, mas precisa pagar pelo guarda-sol e pelas cadeiras.
 Algumas pessoas, principalmente os moradores de cidades litorâneas, preferem fazer um plano trimestral e garantir o lugar na praia durante toda a temporada. É uma prática muito comum na Itália, que teve o seu primeiro lido no final do século XIX em Viareggio (Toscana).
Existe uma grande discussão entre quem prefere as assim chamadas spiagge attrezzate (praias equipadas) e as spiagge libere (livres, sem serviços). Caso você não seja muito do time lido, não tem problema. As praias na Itália são públicas, e existe sempre um espaço para quem não quer usar o lido.

Outra interessante peculiaridade do lido são as cabines de troca de roupa! Esse costume da Itália me faz lembrar dos filmes italianos dos anos 1950-1960.

Se deliciar com comidinhas leves.

Verão na Itália é sinônimo de leveza (bom, quase sempre: é durante essa época do ano que as pessoas fazem a parmigiana di melanzane, ou seja, uma lasanha de berinjela frita feita com muçarela de búfala e molho de tomate).
Como o país ainda respeita a sazonalidade dos ingredientes, é nos meses entre junho e agosto que podemos comprar alimentos como berinjela, abobrinha, melão, figo, pêssego, nectarina, melancia…
Tomate e as suas 1001 variações são um dos símbolos da Itália. E comer tomate vira uma coisa típica do verão na Itália.
Pratos como a pappa al pomodoro, friselle con pomodoro, insalata caprese, macarrão com tomatinho-cereja, tomate recheado são muito comuns durante essa época do ano.

As conservas de molho de tomate, tomate pelado, passata são preparadas rigorosamente no verão. Desta forma, você terá molho o ano inteiro.
Insalata di farro, insalata di riso, pasta fredda, cuscuz…

Os italianos são grandes amantes de cereais e leguminosas. Trigo e farro, arroz, grão-de-bico, feijão, lentilha fazem parte da cultura italiana (e dos povos itálicos) desde “sempre” (por isso a tradição de comer pão e macarrão). No outono e no inverno, são protagonistas de pratos quentes; já no verão, das saladas!

De fato, é muito comum encontrar saladas de farro (trigo espelta) e de arroz nos restaurantes ou lanchonetes – na beira da praia também! Leve, saborosa e muito refrescante, são ótimas opções para um almoço ou janta leve mas saudável.
E você achava mesmo que os italianos iriam ficar sem comer macarrão no verão? Claro que não!
Além dos clássicos pesto alla genovese (molho de manjericão típico de Gênova), pasta alle vongole (macarrão com mexilhão), macarrão com tomatinho-cereja e peixe, a salada de macarrão é um grande clássico da culinária de verão italiana. Pode ser feita com atum, milho, tomatinho-cereja, camarão, salmão, alcaparras, azeitonas, queijo fresco… É democrática e super gostosa!

Mesinhas na calçada e pôr do sol às 21h.

Eu adoro quando os primeiros cafés e bares começam a colocar as mesinhas na calçada. Para mim, é o símbolo do início da temporada!
Você deve estar pensando: “Ué, mas isso também tem no Brasil”. É verdade. Mas lembre-se que o calor e o verão na Itália duram, por alto, três meses por ano. Os outros nove nós passamos dentro dos restaurantes!

Ver o céu escurecer às 21h da noite é uma emoção única, principalmente para quem passou o inverno praticamente no escuro (já que o pôr do sol é entre às 16h40 e 17h da metade de novembro até o comecinho de fevereiro, em que os dias são breves e duram cerca de 9h!).
O solstício de verão (que no hemisfério norte é em 21 de junho, mesmo dia em que ocorre o solstício de inverno no Brasil) marca essa longa duração dos dias dos meses veranis, podendo durar até 16h! O dia parece não ter fim, tudo parece mais leve, divertido.

Comida e música ao ar livre.

Finalmente podemos viver o mundo lá fora! Nos meses de junho, julho e agosto, os protagonistas são os festivais ao ar livre. Grandes ou pequenos que sejam, a ideia é curtir o verão em um parque, em uma praça…

Le sagre.

Assim como todo país europeu, a Itália também oferece uma vasta gama de festivais de comida e bebidas. De norte a sul, é possível participar de várias: sagra della patata, del gambero (camarão), delle ciliegie (cerejas), dei funghi (cogumelos), della cipolla rossa (cebola vermelha)…

Enfim, são inúmeras opções, e é um ótimo jeito de conhecer a tradição gastronômica local, gastando pouco e vivenciando uma experiência autêntica, já que é frequentada e promovida pela própria comunidade.
A origem da sagra é sobretudo religiosa. Tais festas também estariam ligadas à colheita das frutas e verduras, e também ao período de caça, cuja origem é muito remota, pagã e pré-cristã.
Essa tradição italiana chegou também ao Brasil graças aos imigrantes europeus (portugueses, italianos, espanhóis). Temos a nossa amada Festa Junina ou a Festa da Tainha, do Pinhão, entre outras, além das festas italianas de São Paulo: Achiropita, São Vito e São Gennaro.

Além disso, no final da primavera, é possível conhecer vinícolas, jantar entre os vinhedos, fazer degustações de vinhos italianos. No outono, é possível experimentar o olio nuovo (azeite de oliva novo, ou seja, recém-colhido e não maturado) e, claro, participar da vindima! Enfim, festas durante o ano inteiro!

Verão na Itália é sinônimo de festivais de música.

A Itália inteira vira um palco ao ar livre. São tantos festivais interessantes que é até difícil escolher onde e o que assistir! Em Perugia, cidade onde atualmente moro, julho é sinônimo de jazz. Roma e Florença viram cidades de rock. Enfim, não faltam opções!

Se você está pensando em vir para a Itália em agosto, esqueça! As cidades ficam vazias, o comércio fecha, as pessoas entram de férias… Isso sem falar no queridinho do verão: o Ferragosto (melhor ainda se pudermos emendar).
Celebrado em 15 de agosto, é o feriado italiano por excelência, sem dúvidas o dia que melhor representa o verão na Itália. Praia, lago, montanha, rio. Não importa o destino, a ideia é deixar a cidade para trás e se refugiar do calor em companhia de amigos e família.
A tradição de comemorar o Ferragosto é muito antiga. Introduzido no século XVIII a.C., o termo deriva do latim Feriae Augusti, ou seja, o Feriado do Imperador Augusto, que marcava uma pausa dos trabalhos agrícolas.
Cinco dias antes do Ferragosto é a vez de São Lourenço. A madrugada (notte) do dia 10 de agosto é caracterizada pelas Perséiades, chuva de meteoros visível a olho nu. Na Itália, são conhecidas também como Lágrimas de São Lourenço (Lacrime di San Lorenzo), devida à sua origem cristã.

Assistir ao espetáculo na beira do mar é lindo, além de ajudar a matar a saudade do Ano Novo brasileiro!
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Viajar para Itália! Mon, 15 Aug 2022 09:36:06 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/28/?viajar-para-italia.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/28/?viajar-para-italia.html Quanto custa viajar para a Itália? O investimento depende do seu estilo de viagem. O gasto médio para passar 10 dias na Itália seria de 11 mil reais. 

Para viajar para Itália precisa de visto?  

Não. Brasileiros não precisam de visto para entrar na Itália a turismo. A partir de novembro de 2023, será solicitado o ETIAS.

Qual a melhor época para viajar para Itália?  

Entre os meses de abril e maio (primavera) ou entre os meses de setembro e outubro (outono).

Como viajar para Itália?

A Itália é um dos destinos mais cobiçados por turistas de todo o mundo, incluindo aqueles do Brasil, fato que se explica quando observamos tudo o que o país tem para oferecer: beleza natural, patrimônios culturais, alta gastronomia e muito mais!

Assim, se você quer realizar o seu sonho e viajar para a Itália, o seu primeiro passo deve ser realizar um planejamento detalhado de tudo o que será necessário antes e durante a viagem: documentos, acomodação, alimentação, gastos, restrições e passagens.
Lembre-se de que, ao se preparar de forma adequada, a sua viagem acontecerá de forma muito mais tranquila e sem problemas!

Brasileiros já podem viajar a turismo para Itália?

Sim. Os brasileiros podem viajar para Itália a turismo desde o dia 1 de março de 2022.
Após cerca de 2 anos com fronteiras fechadas para o Brasil, a Itália decidiu abrir as fronteiras para brasileiros que viajam a turismo.

No dia 22 de fevereiro de 2022, o Ministro da Saúde da Itália, Roberto Speranza, anunciou que a entrada de brasileiros a turismo seria permitida e que não seria mais obrigatório cumprir quarentena ao chegar ao país para os turistas de fora de União Europeia.

Outra boa notícia é que não existe mais a obrigatoriedade de apresentação do Green Pass ou qualquer outro tipo de certificado.
A “terra da pizza” é repleta de cidades maravilhosas e cheias de atrações turísticas. Porém, para que você possa se programar melhor, separamos quatro cidades imperdíveis para visitar durante a sua viagem para a Itália.

Passagem aérea

Para que você possa começar a programar a sua viagem para Itália, é fundamental que você saiba quais serão os seus gastos com passagens aéreas.
Existem diversas companhias aéreas que voam para a Itália além da ITA Airways, responsável por realizar o trajeto direto entre Brasil e Itália. Os preços das passagens variam entre quatro e cinco mil reais.
Devemos ressaltar, porém, que os valores para viagens durante a alta temporada (especialmente durante o verão europeu, ou seja, de junho a agosto) são mais elevados.

Hospedagem

A partir do momento que você compra uma passagem para viajar para Itália, você precisa também de um lugar para ficar durante a sua estadia.
 
Existem diversas opções de hospedagem na Itália: você pode ficar em um hotel, em um hostel ou em um Airbnb. Para que você se prepare melhor para arcar com esses custos, realizamos algumas cotações:

Hospedagem em Roma para uma pessoa no mês de abril de 2023: 
Casa di Ro: quarto individual com banheiro R$ 143 a noite;
Relais Villa Fiorelli Guest House: quarto privado R$ 182 a noite.

Hospedagem em Florença para uma pessoa no mês de abril de 2023:
Albergue Tasso: quarto privado R$ 186 a noite;
B&B Belfiore: quarto duplo R$ 199 a noite.

Hospedagem em Milão para uma pessoa no mês de abril de 2023:
B&B Antico Courtyard Deluxe Flower Room: quarto privado R$ 324 a noite;
IH Hotels Argonne Park: quarto privado R$ 205 a noite.

Gastos por dia

Além dos gastos com passagens e hospedagem, você também terá que gastar com outras coisas para viajar para Itália. Dentre esses gastos, podemos citar aqueles com supermercado, alimentação, transportes e passeios.
Uma pessoa sozinha gasta, em média, cerca de 50 euros por semana com compras no mercado.

Não se esqueça de que durante a sua viagem para Itália, você precisará gastar com transportes, seja dentro da cidade na qual você está se hospedando ou para outros locais do país.

Para tentar economizar, procure sempre optar por transporte público na Itália durante a sua estadia, como ônibus e trens. Em média, uma pessoa sozinha gasta cerca de 350 reais por semana com transporte.

Você também irá realizar diversos passeios. A média de gastos com passeios é de cerca de mil reais por semana para uma pessoa. Porém, esse valor pode variar para mais ou para menos dependendo do seu estilo de viagem e da quantidade de locais/pontos turísticos que você deseja visitar.
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A história da polenta! Fri, 05 Aug 2022 14:43:46 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/27/?a-historia-da-polenta.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/27/?a-historia-da-polenta.html Estima-se que este prato tenha surgido milênios atrás, e já era conhecido pelos romanos. No início, ainda não se utilizava o milho – a polenta era feita com grãos esmigalhados de farro, cereal semelhante ao trigo, porém mais duro.

Os grãos eram transformados em farinha de uma maneira bem rudimentar: eram triturados em duas pedras em movimentos giratórios. Depois, acrescentava-se a água e a massa era cozida sobre pedras aquecidas.

Os romanos chamavam a polenta de “pultem”. Ela tinha uma consistência mole e era consumida temperada com queijos, carnes e molhos diversos. Os cartagineses, por sua vez, temperavam prato com mel, ovos e queijos. Durante a sua história, o prato já foi preparado com diversos tipos de grãos diferentes, como cevada, aveia e arroz.

A partir de 1550 em um região italiana chamada Friuli Venezia Giulia, se tornou a pátria polenta pois a mesma passou a ser preparada com farinha de milho após a descoberta da América.

Depois disso, a farinha milho se tornou a mais tradicionalmente utilizada no preparo da polenta. A receita era feita principalmente pelas mulheres italianas, em regiões como Vêneto. As nonnas ou mammas da família, com blusas de manga longa, preparavam a polenta em um caldeirão. A blusa protegia o braço de serem queimados pelos respingos da comida, que levava de 40 minutos a 1 hora para ficar pronta.

No Brasil

Já a polenta italiana, que surgiu no Brasil, já tinha como principal ingrediente o milho.
Esse cereal surgiu na América Central e era a base alimentar dos povos da época, como os incas, maias e astecas. A maioria dos pratos eram preparados com o cereal, além de assumirem também, um significado religioso: servir de oferenda aos deuses.

Com os italianos, surgiu um creme de milho produzido com a farinha de milho, ideal para a produção de várias receitas com polenta. Assim, durante muito tempo foi um dos principais alimentos das famílias descendentes de italianos, que procuravam fazê-la frita, dura, mole, grelhada ou recheada.

No começo, era pouco apreciado no Brasil, e por muito tempo seu consumo esteve restrito ao Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, devido à intensa imigração italiana nestas regiões. Mas foi nos restaurantes italianos de São Paulo, porém, que a polenta foi consagrada e se tornou um prato digno de figurar nos cardápios mais requintados.

Preparada basicamente com a farinha de milho, água e sal, a polenta é considerada uma comida de inverno de caráter familiar. Na Itália e entre os descendentes de italianos, a feitura da polenta reúne as famílias em torno do tacho, que observa a massa ser mexida sem parar com uma colher de madeira para não formar grumos.

Polenta ou angu?

Muitos dizem que polenta e angu são a mesma coisa. Afinal, ambos são preparados com farinha de milho e água. Mas dois fatores diferenciam os pratos: 1) a polenta leva uma farinha mais grossa, enquanto o angu recebe uma farinha de milho mais fina; 2) o angu não leva sal, por isso serve como acompanhamento para outros pratos. O angu é uma comida tradicional mineira, que surgiu no Brasil das mãos dos indígenas e dos escravos africanos.
Estes últimos consumiam muito o angu para o seu sustento, visto que se trata de uma comida de fácil preparo.

Porque afinal, mole, dura, frita, na chapa ou recheada a verdade é que todo italiano ou descendente de italiano aprecia uma boa polenta!

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Cultura Italiana! Thu, 04 Aug 2022 16:00:26 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/26/?cultura-italiana.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/26/?cultura-italiana.html
  • Em Milão, existe uma lei que exige que as pessoas sorriam o tempo todo, exceto em funerais e visitas a hospitais.
  • A Itália tem mais obras de arte por quilômetro quadrado do que qualquer outro país do mundo.
  • Os homens podem ser presos se usarem saia em público. 
  • Os italianos trabalham em média 20 horas por semana – uma das menores médias da Europa.
  • O autor de Pinóquio, Carlo Collodi, era italiano e viveu de 1826 a 1890.
  • A primeira ópera do mundo foi composta na Itália no final do século 16.
  • Um terço dos italianos nunca usou a internet.
  • Geografia e população da Itália.

    • A Itália é o quinto país mais populoso do mundo, com 61 milhões de habitantes, e a sétima maior economia mundial. 
    • A população da Itália é a terceira mais velha do mundo, atrás apenas do Japão e da Alemanha.
    • Mais de um terço da população masculina entre 30 e 35 anos mora com os pais.
    • A população da Itália quase duplicou no século 20.
    • Em Falciano Del Massico, uma cidade na Itália, já foi contra a lei morrer, devido a super lotação do cemitério.
    • Existe um restaurante construído em uma gruta em Polignano a Mare, chamado Grotta Palazzese.
    • O Vaticano é a única cidade-estado do mundo que pode fechar seus portões à noite. Literalmente. Ele é o menor país do mundo – oficialmente Estado da Cidade do Vaticano – e sede da Igreja Católica, localizado dentro da cidade de Roma, cercado por muros, em um território de menos de um quilômetro quadrado e população de aproximadamente mil habitantes. 
    • A cidade de Viganella, na Itália, é cercada por grandes montanhas que tapam os raios do sol por seis meses todos os anos. A solução foi instalar espelhos gigantes para refletir a luz do sol na cidade. A mesma coisa foi feita em Rjukan, na Noruega.
    • Há 417 pontes em Veneza – 72 são privadas. 
    • A Itália é o país com maior número de vulcões da Europa e também de praias: são mais de 7.400 quilômetros de costa litorânea, além de 27 parques marinhos. O maior vulcão em território italiano é o Mt. Etna, localizado na Sicília, e é o segundo mais ativo do mundo, atrás apenas do Mauna Loa, no Havaí, Estados Unidos. 
    • O maior túnel ferroviário do mundo tem 57 quilômetros e liga a Itália à Suíça por baixo dos Alpes. Ele levou 17 anos para ser construído e foi inaugurado apenas em 2017. 
    • San Marino, um país dentro da Itália, é a república mais antiga do mundo, fundada em 301 d.C
    Turismo na Itália.
    • As gôndolas de Veneza devem ser pintadas de preto de acordo com uma lei para padronizar o meio de transporte, acabando com anos de ostentação por meio de todo tipo de decorações e ornamentos que costumavam ter. Hoje em dia, estima-se que mais de 500 gôndolas naveguem pela cidade apenas para o uso turístico.
    • Mais de 50 milhões de turistas visitam a Itália todos os anos. De fato, o turismo representa 63% da renda nacional. Os principais destinos são Roma, Milão, Nápoles Veneza e Florença; mas Turim, Verona, Bari, Pádua, Bolonha, Messina, Perugia, Palermo, Gênova, Sicília, Sardenha e Salento também recebem um grande fluxo de turistas. 
    • A Itália tem 50 Patrimônios Mundiais da UNESCO, o maior número entre todos os países. Entre eles, estão a cidade de Verona, Assis e a Basílica de São Francisco, o Jardim Botânico de Pádua, o Castelo del Monte em Andria, e a Costa Amalfitana. 
    • Famosas marcas são italianas, como Armani, Versace, Gucci, Prada e Valentino. Milão é considerado uma quatro das capitais da moda (juntamente de Paris, Nova York e London). De fato, uma das Fashion Weeks mais famosas do mundo acontece na cidade italiana duas vezes por ano desde 1958 e dita tendências das próximas estações. 
    • Aproximadamente 3.000 euros em moedas são jogados anualmente na Fontana di Trevi, em Roma, para fazer pedidos.
    • Na Itália, há uma estátua de bronze de Jesus Cristo submersa, de 2,5 metros.
    • Em 1968, um italiano construiu uma plataforma na costa do país e se autonomeou presidente da sua micro nação. O governo conseguiu controle da plataforma e a explodiu.
    • Na Itália, ao invés do 13, o 17 é o número de azar. 
    • Os italianos valorizam muito a entidade da família, seguindo uma linha de autoridade e respeito que começa com os avós e depois os pais. 
    • O lobo é o animal nacional da Itália e tem um papel importante na lenda sobre a fundação de Roma. 
    • A Itália é o segundo maior vencedor da Copa do Mundo de Futebol, conquistando quatro títulos em 1934, 1938, 1982 e 2006.
    Você conhecia todas essas curiosidades sobre a cultura italiana?
    Para a mais informações vou deixar o link abaixo sobre essa matéria.
     
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    Curiosidades da Culinária italiana! Thu, 04 Aug 2022 15:06:02 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/25/?curiosidades-da-culinaria-italiana.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/25/?curiosidades-da-culinaria-italiana.html
  • A Itália é a segunda maior produtora de vinho do mundo, atrás apenas da França. A história da produção vinícola no país tem mais de 4.000 anos e é também uma das mais diversas de todo o planeta. Atualmente, todas as 20 regiões da Itália produzem vinho, as mais conhecidas sendo a Toscana, Vêneto, Apúlia e Piedmont.
  • Em 2008, devido a um erro técnico em um festival da uva em Marino, na Itália, saiu vinho de algumas torneiras nas casas dos habitantes da cidade – na época, começaram a dizer que era um milagre até descobriram a falha. Mas esse “milagre” existe realmente em uma fonte de vinho tinto na Itália que funciona 24 horas por dia no Caminho de São Tomé, em Abruzzo. E todos podem beber dela!

  • A Itália é responsável por apresentar o sorvete ao mundo, além do café e da torta de furtas!

    Historiadores acreditam que Marco Polo retornou à Itália do Oriente com uma receita que se assemelhava bastante com o que hoje é chamado de sorvete (sherbet) e que posteriormente evoluiu para o doce que conhecemos hoje. No entanto, a origem do sorvete pode datar desde antes de Cristo, sem conhecimento da data ou inventor específico. Alexandre, o Grande, por exemplo, gostava de misturar neve com mel e néctar; e Cesar, durante o Império Romano costumava pedir que seus servos buscassem neve nas montanhas e misturassem-na a frutas e sucos.

  • Quando o primeiro McDonald’s foi fundado em Roma em 1986, alguns protestantes distribuíram espaguete de graça na frente da lanchonete para lembrar a população sobre a “herança culinária” do país. Mesmo com a relutância inicial, a rede milionária prosperou na Itália e hoje há mais de 500 lojas por todo o país.
  • Os italianos foram os criadores de diversos tipos de queijo, como o parmesão, gorgonzola, muçarela, provolone e ricota.

  • Ninguém sabe exatamente quando a pizza foi inventada, mas foi em Nápoles, na Itália, que ela foi popularizada. Já, os tomates para o tão famoso e utilizado molho em massas do país vieram da América e foram introduzidos na Itália apenas em 1540.

  • A pizza marguerita surgiu como uma representação da bandeira italiana: manjericão (verde), tomate (vermelho) e muçarela (branco).

  •  A Itália foi o primeiro país da Europa a usar o garfo por causa do macarrão.

    Gostou das curiosidades? Para saber mais sobre essas e outras curiosidades da Itália vou deixar o link abaixo para a matéria completa.

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    Queijos! Wed, 03 Aug 2022 15:33:10 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/24/?queijos.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/24/?queijos.html A nossa querida Itália é cheia de charme e com as mais deliciosas comidas que você já deve ter provado. E engana-se quem pensa que na Itália vamos encontrar apenas massa. A Itália pode ser conhecida pelas macarronadas, lasanhas e muita massa, porém, também temos os conhecidos e deliciosos queijos italianos.

    Para conhecermos um pouco mais, vamos nos mergulhar um pouco na história. O queijo surgiu com a vinda dos gregos. No início o queijo era uma forma de demonstrar poder e estava presente em todas as refeições de todas as famílias nobres da época. Os primeiros queijos produzidos na Itália foram o Marzolino e o Parmesão. Mas hoje vamos descobrir a história por trás dos principais queijos produzidos na Itália.

    Vamos iniciar com o mais conhecido mundialmente o Queijo Mussarela. Este delicioso queijo é de origem da Itália meridional e inicialmente era produzido com o leite de búfala. Hoje já substituído pelo tradicional leite de vaca. Um queijo macio e suculento que derrete na boca e pode ser utilizado em vários pratos. Isso fez com que o queijo ganhasse o mundo.

    Já o queijo parmesão também conhecido na Itália como Parmigiano é o queijo mais antigo. Segundo histórias existem resquícios de que tenha surgido em 1.200 D.C. na região de Parma. Geralmente consumido in natura acompanhado de um bom vinho.

    Outro queijo famoso pelo mundo todo e que tem origem na Itália é o Queijo Provolone, feito com massa filada (Processo ao qual o queijo após a fermentação da massa é esticado e colocado novamente a massa fria). Ainda na receita original o queijo é secado, salgado e defumado de forma artesanal até sua cura completa. Todo este processo é de suma importância para que o queijo adquira sua consistência e aroma intenso.

    E por último, mas não menos importante. o Queijo Gorgonzola, aquele cheio de pintinhas pretas. Mas que nem todos gostam por ser um queijo mais forte com aroma e sabor bem definido. Segundo histórias o queijo gorgonzola surgiu na região do Rio Pó por erro do queijeiro da época. Segunda a lenda o queijeiro estava no meio do processo do queijo e o deixou para seguir o seu amor. Na volta percebeu que a receita tinha desandando e para não perder tudo acabou acrescentando alguns outros ingredientes e chegou ao resultado final que temos hoje. Este queijo cheio de pequenos bolores e mofos que dão um aroma e gosto insubstituível.

    Existem muitos outros queijos italianos deliciosos que você pode provar quando for à bela Itália. Lembre-se que a Itália é cheia de massas, vinhos e queijos deliciosos.

     

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    Uma breve história dos embutidos italianos! Wed, 03 Aug 2022 10:15:36 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/23/?uma-breve-historia-dos-embutidos-italianos.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/23/?uma-breve-historia-dos-embutidos-italianos.html Através da história alimentar italiana, porcos têm sido um elemento enredado na alimentação de pobres e ricos. Raças de porcos nativos descendentes de javalis foram domesticadas e pastoreadas pela floresta da Cordilheira de Apeninos, do Piemonte à Sicília, onde se alimentavam de castanhas, nozes, faias e carvalhos europeus, ou outras frutas selvagens e castanhas, além de raízes e ervas.
    No Império Romano antigo, a pecuária suína era um trabalho sério, e dois tipos de porcos eram comuns: o grande, aquele porco rural de pernas longas, mantido próximo à cidade de Roma. Os porcos de chiqueiro recebiam palha e um local confortável para viver; e eram servidos com lentilhas, cevada, trigo, grão de bico, figos secos, mel e feijão, o que dava um sabor bom à sua carne. Diferentemente de ruminantes, porcos possuem somente um estômago para digerir sua comida, e os ácidos graxos de sua comida refletem nos sabores de sua gordura; os romanos sabiam que um porco mal alimentado produziria gordura com pouco sabor e carne insípida.

    O outro tipo de porco era o da floresta, de pernas curtas, que percorria livremente as montanhas e pastos, e alimentava o povo da época juntamente com comida forrageada. No seu livro Italian Cuisine (Cozinha Italiana), Montanari e Capatti recontam contos históricos do “pobre comendo cardo (típica planta do Mediterrâneo) com sal e ervas selvagens”, e a ingenuidade daqueles “fazendo pão com linhaça, frutos silvestres e semente de uva”, para incrementar o aprendizado desenvolvido pela necessidade de encontrar fontes alimentícias nos lugares mais improváveis, e preservar o que estava disponível para mais tarde. Sal, eles argumentam, é o “gosto da cozinha do pobre”, e preservar a carne de porco – e outras comidas – usando sal estava embutido na vida e sobrevivência nas “economias rurais que não podiam confiar nelas mesmas para o mercado diário ou o capricho das estações”.

    A gordura saudável e saborosa fez da carne de porco a mais confiável entre os embutidos, mantendo a maciez e sabor sem ficar rançosa. A gordura era também usada para sustento e conservante, junto com o sal para criar o amado lardo usado para cozinhar, assar ou como condimento. Manuais romanos de agricultura mantêm os detalhes de cura da carne do porco em sal, usando um recipiente de cerâmica. Camadas de sal eram adicionadas, e depois cobertas com outra camada de sal, então mais carne e sal até preencher o recipiente. Cinco dias depois, esvaziava-se o recipiente, e fazia-se as camadas novamente, começando com a parte que estava por cima. Depois de 12 dias, removia-se as carnes, retirava-se o sal, e pendurava-se para secar por dois dias; então esfregava-se vinagre e óleo, defumava-se por dois dias, e pendurava-se na ‘casa da carne’. Os romanos amavam a altamente apreciada carne suína curada de um grupo gálico do norte da Itália, nas proximidades de Parma, que curava entre 3 e 4 mil presuntos por ano para mandar para Roma, competindo com aqueles vindos da Espanha.

    Depois da queda do Império Romano em 476 d.C., os porcos de chiqueiro perderam a posição, e os porcos de floresta tornaram-se a carne escolhida. Na alta Idade Média, as florestas eram medidas de acordo com a quantidade de porcos que conseguiam alimentar. Durante esse período, a região da Emilia-Romagna desenvolveu uma grande cultura suína. Os porcos eram criados de forma selvagem ou semi-selvagem aos pés da Cordilheira de Apeninos, aumentando a produção de salames e embutidos. A importância do porco continuou pelos séculos 18 e 19 na Emilia-Romagna devido à forte tradição de agricultura familiar e faxinais. Recontagens de porcos criados em sistemas selvagens e semi-selvagens foram encontradas até a metade dos anos 1800 pela Cordilheira de Apeninos, descendo até Lazio, Toscana, e Sicília e Sardenha; unidas a relatórios detalhados, as recontagens chegaram a um número estimado de 22 raças autóctones em partes diferentes da Itália.

    No final do século 19 e início do século 20, uma nova tendência começou a surgir na Planície Padana (as terras planas ao norte da Itália), onde o apetite voraz dos porcos tornou-se uma solução para consumir o descarte das crescentes indústrias de leite, grãos usados na produção de cerveja, e cascas de arroz. As raças autóctones não eram ideais para a vida em confinamento, dando caminho para a introdução de raças estrangeiras para cruzarem com raças locais, “com a intenção de melhorar as raças italianas, começando com a substituição de raças locais, que levariam à extinção de muitas raças italianas e o encolhimento do número das que sobraram”. A introdução das raças Large White do Reino Unido, Landrace da Dinamarca e Duroc dos Estados Unidos e suas hibridizações criaram a versão Italiana dessas raças, o que causou a extinção de mais de uma dúzia de raças autóctones que tinham se encaixado às culturas da indústria suína e da salumeria por séculos. Os espaços de confinamento apertados provocaram doenças nos porcos, e o uso de antibióticos tornou-se uma prática necessária, juntamente com a adição de vitaminas e minerais para balancear a dieta pobre.

    Atualmente, a Itália tem reconhecidas 43 Denominações de Origem Protegida e Indicações Geográficas de Procedência em embutidos, fazendo do país o maior detentor do mercado de embutidos do mundo, segurando um terço do total da produção de embutidos da União Europeia. O objetivo dessas Indicações Geográficas Protegidas é proteger a propriedade intelectual das comunidades e promover seus produtos únicos, suas tradições e heranças.

    Ainda, olhando para a história da criação de porcos e embutidos produzidos na Itália, a indústria moderna dificilmente assegura o gosto da tradição. O termo tornou-se uma ferramenta de marketing brilhante para mais de 13 milhões de prosciutto crudo produzidos anualmente na Itália, e milhões de quilos de outros embutidos vendidos no país e no mundo orgulhosamente carregando a bandeira italiana, mesmo quando a carne tenha sido terceirizada de outro país ou continente.

    Em algumas áreas da Itália, pequenos produtores continuam a lutar contra a indústria para manter as tradições da pecuária suína e produzir embutidos com sabores ricos que sustentam o nome de algumas raças sobreviventes. Entre eles, finocchiona di Cinta Senese e prosciutto di Maiale Nero, em um esforço para preservar a herança verdadeira de diferentes regiões, mostrando o gosto da terra, e respeitando a rede ambiental e social construída ao redor dessa tradição cultural alimentar.

     

     

     

     

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    Intercâmbio na Itália. Tue, 02 Aug 2022 14:44:50 -0300 https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/22/?intercambio-na-italia.html https://tuttifratelli.org.br/noticia/visualizar/id/22/?intercambio-na-italia.html O que é preciso para fazer um intercâmbio na Itália?

    Para fazer um intercâmbio na Itália o primeiro passo é escolher o tipo de intercâmbio que quer fazer e saber qual é o seu objetivo com ele.

    Diferentes tipos de intercâmbio.

    Existem programas de intercâmbio para estudar no país (seja o estudo do idioma, um curso profissionalizante ou um período ou tempo completo do Ensino Superior, por exemplo), para trabalhar em período de férias, ou até mesmo para um período sabático. As opções são muitas!

    Depois de decidir o tipo de intercâmbio desejado, é hora de procurar as oportunidades existentes e ter atenção ao local da Itália onde você terá a sua experiência. 

    Diferentes regiões da Itália para intercâmbio.

    Lembre-se que a Itália é um país com muitas variações regionais, um intercâmbio no norte do país pode ser bastante diferente de um intercâmbio no sul e você precisa estar ciente disso antes de fechar o seu pacote de intercâmbio e ir para o país.
    Fazer um intercâmbio na Itália não é uma tarefa difícil. Porém, como existem diversas opções e possibilidades para que você realize esse sonho, você pode acabar se confundindo com os requisitos necessários. 

    Por conta própria.

    É possível organizar um intercâmbio na Itália por conta própria. Diversos programas disponibilizam todas as informações em seus próprios sites. Assim, você pode pesquisar os cursos disponíveis, os custos e todos os requisitos na Internet e aplicar sem nenhuma ajuda externa.

    Porém, se você decidir optar para o seu intercâmbio por conta própria, não se esqueça de que você também deverá cuidar dos detalhes da sua estadia no local, depois da aprovação no programa. 

    Onde se hospedar?

    Você deverá se preocupar, por exemplo, com o local no qual você irá ficar hospedado durante o seu intercâmbio.
    Uma opção para conseguir um bom alojamento é ler atentamente os anúncios que são colocados diariamente em grupos do Facebook. Esses grupos normalmente possuem o nome de “Affitti a X”, sendo X o nome da cidade em que o seu intercâmbio vai acontecer. Também é possível encontrar boas opções em sites de imobiliárias e anúncios de casas em geral.

    É preciso muito cuidado para planejar por conta própria.

    Mas atenção: tome cuidado com anúncios falsos em grupos e sites. Golpistas oferecem casas que não existem e pedem dinheiro dos possíveis inquilinos para deixar o local “reservado” até o dia da chegada no local.
    É preciso ter muito cuidado ao planejar tudo sozinho, especialmente se você nunca fez um intercâmbio ou não conhece bem a Itália. 

    Através de equipes especializadas.

    Outra opção para organizar o seu intercâmbio na Itália é contar com a ajuda de agências ou consultorias especializadas.
    Os profissionais irão pensar em tudo aquilo que você precisa para fazer o seu intercâmbio. Uma grande vantagem de contar com esse tipo de ajuda é que você não precisará se preocupar com nada, por isso, se estiver ao seu alcance, recomendamos que faça o seu intercâmbio na Itália com acompanhamento especializado. 

    Através de universidades.

    Normalmente, as universidades brasileiras possuem um departamento responsável pelos intercâmbios acadêmicos.
    Assim, você pode contatar os responsáveis pelo departamento da sua instituição e pedir informações sobre os intercâmbios disponíveis na Itália, as universidades italianas parceiras e todos os requisitos para participação dos processos seletivos.

    Fazer o seu intercâmbio na Itália por meio da sua própria universidade pode ser mais fácil, uma vez que você contará com o apoio do departamento, que atuará como um intermediário ao longo do processo, facilitando as possíveis burocracias existentes no mesmo.

    Porém, lembre-se de que as universidades auxiliam somente em relação à parte burocrática do processo. Dessa maneira, você deverá organizar a sua viagem, encontrar um alojamento e planejar a sua estadia de uma forma geral por conta própria. 

    Documentos necessários.

    Os requisitos para fazer um intercâmbio na Itália podem variar bastante de acordo com o programa desejado e a forma de aplicação.
    Porém, de forma geral, as universidades pedem alguns documentos padrão comuns a todos os tipos de programas. São eles:
    • Histórico escolar. Algumas universidades podem, ainda, exigir uma média ponderada mínima para a participação;
    • Carta de motivação em que você deverá explicar os motivos que te levam a querer participar do intercâmbio;
    • Plano de estudos, em que você deverá mostrar o que pretende cursar na universidade italiana;
    • Comprovante de língua italiana (normalmente as universidades italianas pedem o nível B2 segundo o QERC);
    • Comprovante de outra língua, normalmente o inglês, caso o seu programa seja realizado nesse idioma.
    • Passaporte válido.
    Com todos esses documentos em mãos, você deverá realizar a sua inscrição. Se selecionado, você receberá uma carta de aceite assinada pela universidade italiana que irá te receber.

    A carta em questão será composta por alguns detalhes sobre a sua estadia, como a data de chegada, o seu departamento e a duração do programa.
    Com a carta em mãos, você poderá entregar o learning agreement, um documento no qual você explicita as matérias que pretende cursar durante o seu programa de intercâmbio na Itália e a quais disciplinas brasileiras elas correspondem.

    Lembre-se de que o learning agreement deve ser assinado por um professor da sua universidade brasileira e aprovado por um professor na universidade na Itália.

    Você tem planos de fazer intercâmbio na Itália?
    Então sugerimos que você leia a matéria completa em maiores detalhes no site da Eurodicas.
     



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