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Qualidade de vida na Itália!

29 de julho de 2022

Como é a qualidade de vida na Itália?

Quando se fala em qualidade de vida, falamos em um conjunto de fatores que afetam o dia a dia das pessoas, como bem-estar físico e social, acesso à saúde, educação, habitação, saneamento básico e políticas públicas, poder de compra e outras circunstâncias da vida.

Em outras palavras, é uma avaliação geral da condição sociopolítico-econômica de um país. E claro, conhecer esses dados sobre a qualidade de vida é indispensável para quem está pensando em morar na Itália.

De acordo com dados do EUROSTAT, atualizados em 2020, a qualidade de vida na Itália foi avaliada por seus habitantes em 7,1 pontos, em uma escala de 0 a 10. O valor é um pouco abaixo da média europeia que é 7,3.

O país com a pior avaliação foi a Bulgária (5,4), e a Itália está à frente de países como Portugal, que conseguiu 6,7 pontos. Quem lidera a lista é Finlândia e a Irlanda (8,1). Países como França, Espanha e Alemanha estão acima da média europeia. 

IDH na Itália.

O Índice de Desenvolvimento Humano, conhecido como IDH, é um índice da ONU que analisa a condição de vida em um país através da renda, educação e saúde. Neste ranking, são analisados os dados de 189 países, divididos em: desenvolvidos, em desenvolvimento e subdesenvolvidos.

De acordo com os dados mais recentes, reunidos em 2020,a Itália ocupa a 29° posição.A qualidade de vida na Itália é, portanto, considerada uma das mais altas do mundo. De fato, é colocada entre os países de “Nível de desenvolvimento humano muito alto”.

Na frente dela encontram-se países como Noruega, Suécia e Alemanha. Para se ter uma ideia, o Brasil encontra-se em 84º lugar, com 0.765 pontos, registrando uma queda de 5 posições em relação aos dados de 2019. Essa pontuação garante aos brasileiros o status de “Desenvolvimento humano alto”. 

Saúde na Itália.

A saúde na Itália funciona de um modo parecido com o SUS brasileiro. Chamado oficialmente Servizio Sanitario Nazionale (SSN), o “SUS italiano” oferece uma cobertura nacional, acessível a todos. Porém, não é universal: isso significa que as consultas não são gratuitas e que cada cidadão paga pelo serviço utilizado.

O “ticket”, ou seja, cada receita ou encaminhamento emitido, é calculado com base na renda de cada família.
 Dessa forma, cada cidadão paga uma taxa diferente, adequada aos seus redimentos mensais.

Quem usa o SUS no Brasil sabe que cada bairro possui um posto de saúde, e lá encontram-se os clínicos gerais, ginecologistas, pediatras, etc. Na Itália, cada região da Comune (as cidades italianas) tem um ou mais médicos – dependendo do tamanho da cidade e sua densidade demográfica – e cada profissional tem o seu consultório próprio. São os chamados Medico di base ou Medico di famiglia.

Para todos os procedimentos médicos do SSN, a consulta com o medico di base é o primeiro passo. Assim como no Brasil, a qualidade de atendimento varia de acordo com a região: em locais com menos médicos, é comum ter que esperar meses por um encaminhamento.

Em muitos casos, as pessoas preferem recorrer ao sistema privado, onde o médico específico pode ser procurado diretamente. Esses médicos podem ou não aceitar planos privados de saúde, que podem ser contratados com planos de pagamentos mensais. 

Segurança na Itália.

A segurança da Itália é considerada uma das melhores da Europa. Podemos dizer que, de modo geral, a sensação de caminhar pela rua sem medo é comum em todo o país.
Em relação à criminalidade, Milão lidera o número de furtos. A cidade com menos denúncia é a pequena Oristano, localizada na Sardenha. De modo geral, essa é a tendência no país: quanto menor a cidade, maior a qualidade de vida na Itália e menor o risco de furtos e outros crimes. 

Educação na Itália.

Se comparada com o resto da Europa, a educação na Itália deixa um pouco a desejar. Segundo os dados do EUROSTAT, a qualidade da educação na Itália não é uma das mais altas do continente, mas fica na frente de países como a Espanha, Romênia e Bulgária.

Em relação ao ensino superior, dados mostram que somente 28,9% da população italiana entre 30 e 34 anos conseguiu um diploma universitário.
Por mais que existam vários incentivos para cursar o ensino superior, comobolsas de estudo na Itália, a opção pela faculdade não é considerada a mais atrativa, entre os jovens, para conseguir um emprego. 

Salários e Poder de compra na Itália.

O poder de compra determina a capacidade de aquisição de bens e serviços de uma moeda. O valor médio italiano varia conforme a região, já que não existe um salário mínimo. Como regra geral: os salários são mais altos na região norte, assim como o custo de vida.

Para se ter uma ideia, é possível viver confortavelmente, sozinho, com um salário de 1.300€, em uma cidade da região metropolitana de Milão. Este salário, no entanto, não seria o suficiente sequer para alugar uma kitnet na capital italiana da moda. Por isso, caso esteja planejando a sua mudança, é recomendado pesquisar as oportunidades de trabalho, transporte e aluguel, calculando assim o seu próprio custo de vida por lá. 

A Itália é um país feliz?

Segundo o Relatório Mundial da Felicidade de 2021, a Itália aparece em 31º lugar, ficando atrás de países como Finlândia, Dinamarca, Noruega, Islândia e Países Baixos (Holanda). A classificação considera os dados e índices de desemprego, bem-estar social e acesso à saúde, educação, políticas públicas no geral. 

Comparativo da qualidade de vida na Itália x Brasil.

A qualidade de vida da Itália é mais alta que a do Brasil em termos de acesso à saúde, segurança, educação, políticas públicas e renda no geral.
Por mais que a Itália não seja um país perfeito, muitos serviços ainda são garantidos pelo Estado, como educação, saúde, políticas de bem-estar social. A sensação de segurança é alta, até mesmo nas cidades grandes. 

Itália x outros países europeus.

Os países do norte da Europa, como Finlândia e Suécia, lideram as classificações de qualidade de vida. Países escandinavos têm bons resultados em educação, salário, emprego e saúde.
A Itália também está atrás de países como França e Espanha, que oferecem melhores oportunidades de trabalho e mais subsídios às famílias.